Espaço do escritor, jornalista, advogado e poeta Walter Medeiros, para divulgação de escritos - textos, artigos, poemas, crônicas e livros de sua autoria.
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EFICÁCIA DA AUTO-HEMOTERAPIA
Auto-hemoterapia - A técnica que cura doenças
e a má vontade dos órgãos de medicina e saúde
Há mais de quinze anos conheci a auto-hemoterapia, e com ela resolvi um problema de saúde que me afligia havia anos: uma enxaqueca, que já me tinha feito usar todos os medicamentos indicados, sem resultado. Em 2007, fiquei indignado com a falta de postura dos representantes de entidades médicas numa matéria do Fantástico. E desde então luto para mostrar que esta técnica funciona e tem eficácia no tratamento e cura de muitas doenças. Além de combater mentiras que Anvisa, o CFM e outros divulgam sobre a AHT.
Meu desejo com esta mensagem é apresentar um resumo histórico para compreendermos o porquê dos obstáculos criados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, e pelo Conselho Federal de Medicina – CFM para o uso da auto-hemoterapia nos serviços de saúde no Brasil. Trata-se de algo muito estranho, que só pode ser explicado pela clara intenção de proteger os lucros dos laboratórios farmacêuticos, pois com a cura das doenças deixam de vender muitos medicamentos.
A auto-hemoterapia vem tratando e curando doenças há quase duzentos anos, e teve sua definição formalizada em 1911, pelo cientista francês Paul Ravaut. Trata-se de uma técnica que consiste em retirar sangue da veia e aplicar no músculo, para que o organismo reaja e tenha sua imunidade elevada, multiplicando o percentual de macrófagos de 5,5% para 22% durante cinco dias. Dr. Luiz Moura conta a história e aborda sua experiência de mais de 60 anos receitando e aplicando a técnica, sempre com resultados fascinantes. O vídeo gravado pelo médico carioca tem imensa repercussão, desde 2004.
A disseminação da técnica começou a incomodar, e em 2007, sob o pretexto de atender reclamação, a Anvisa emitiu uma nota técnica proibindo o uso da AHT nos serviços de saúde, com os argumentos mais absurdos. Deixou de levar em conta o mais importante, que é o interesse da população e o direito à saúde. Depois de cometer esse ato esdrúxulo, a Anvisa resolveu consultar o Conselho Federal de Medicina sobre o assunto. Numa clara inversão de papéis, pois o CFM é que deveria seguir orientações da Anvisa, e não o contrário.
Mais espantosa ainda foi a resposta do CFM, que em dezembro de 2007 aprovou e emitiu o parecer mais tendencioso que se pode imaginar, proibindo aos médicos a receita da técnica aos seus clientes.
Vejamos quão espantoso é esse parecer:
Primeiro, quem acessar a internet e pesquisar num site de busca por “auto-hemoterapia cfm”, encontrará o espantoso link que mostra o tema adotado pelo Conselho Federal de Medicina para elaborar o fajuto parecer. O Parecer do CFM sobre auto-hemoterapia recebeu o título de “Refutações à auto-hemoterapia”. Ou seja, uma postura completamente tendenciosa, premeditada e fraudulenta. Por que o CFM teria de refutar a auto-hemoterapia? Fosse um órgão correto, sério, justo, cientificamente bem intencionado, teria tratado de explicar o que encontrou sobre a técnica, sem refutações. Esse parecer denigre a imagem daquele órgão, que devia merecer respeito da sociedade.
Segundo, tão logo foi emitido o parecer, o Jornal Médico, do próprio CFM, foi obrigado a divulgar uma matéria explicando que a auto-hemoterapia, ao contrário do que dizia o parecer, tem vasta comprovação científica no que diz respeito ao Tampão Sanguíneo Peridural, um procedimento usado pelos anestesiologistas. Isto, depois que a Sociedade de Anestesiologia reclamou e exigiu o direito de continuar aplicando a técnica, que faz cessar uma forte dor de cabeça em grande parte dos pacientes cirurgiados.
Terceiro, o parecer revela que dezenas de trabalhos científicos importantes deixaram de ser vistos e apreciados porque estavam escritos em outros idiomas, que não o português e inglês. Isso mesmo: deixaram de levar em conta trabalhos científicos, porque estavam escritos em outras línguas. Aí perguntamos: onde está a seriedade desse parecer? Onde está a seriedade do trabalho do CFM, um órgão de âmbito nacional, que cuida da ética dos médicos, e apesar de não ler o que foi escrito nos trabalhos científicos, conclui que a auto-hemoterapia não seria eficaz e que o seu uso devia ser proibida aos médicos?
Em Quarto lugar, o próprio CFM julgou processo disciplinar e absolveu o Dr. Luiz Moura da acusação de difundir técnica não permitida pelo órgão, mas esse mesmo órgão autorizou, de forma obscura, que excepcionalmente ele, Dr. Moura, continuasse receitando e aplicando a auto-hemoterapia no seu consultório.
Pelas pesquisas realizadas desde a proibição, 99% dos usuários de auto-hemoterapia ficam satisfeitos com os resultados e indicariam a AHT como método terapêutico, para parentes ou amigos. A técnica é usada por pessoas de todas as idades, ambos os sexos, variadas profissões e escolaridade, em todos os estados do Brasil, tratando mais de 140 enfermidades.
Em artigo que escreveu sobre o assunto, o Dr. Luiz Moura apresentava vários casos nos quais o uso da AHT foi bem sucedido. Mostrava as bases científicas da auto-hemoterapia e citava exemplos da ação terapêutica da técnica em pessoas que cuidou, com doenças como obstrução de artéria femural, esclerodermia, miastenia, Doença de Crohn, ovários policísticos, púrpura trombocitopênica, lúpus e gangrena.
Ele mostrava convicção de que “As doenças infecciosas, alérgicas, auto-imunes, os corpos estranhos como os cistos ovarianos, miomas, as obstruções de vasos sangüíneos são combatidas pelos macrófagos, que, quadruplicados, conseguem vencer estes estados patológicos ou, pelo menos, abrandá-los.”.
Observava também que “No caso particular das doenças auto-imunes, a auto-agressão decorrente da perversão do Sistema Imunológico é desviada para o sangue aplicado no músculo, melhorando assim o estado do paciente.”
Quinto - Desde os anos quarenta do século passado existe uma comprovação científica da eficácia da auto-hemoterapia que nunca foi contestada, nem mesmo pelo Parecer do Conselho Federal de Medicina - CFM que deu margem à maligna proibição do uso da técnica pelos médicos.
Da mesma forma que o CFM anunciou que a auto-hemoterapia através do Tampão Sanguíneo Peridural tinha eficácia comprovada cientificamente, e tendo em vista a permissão do uso da técnica através do Plasma Rico em Plaquetas, poderia ter a grandeza de avançar mais um pouco e acrescentar mais uma permissão, que viria beneficiar toda a população brasileira.
Refiro-me à permissão do uso da auto-hemoterapia como técnica para aumentar a imunidade do organismo. Trata-se de um grande benefício que poderia ser feito, favorecendo o enfrentamento de muitos males pela população, inclusive através do Sistema Único de Saúde – SUS. Até porque o Ministério da Saúde distribui seringas para usuários de drogas injetáveis, a fim de evitar contaminações. Ou seja: dá apoio aos usuários de drogas ilegais, mas não permite que os serviços de saúde atendam às pessoas que pretendem enfrentar doenças através de uma técnica de eficácia amplamente comprovada. Estimula e ajuda a injetar drogas proibidas, mas não permite aos cidadãos que usem seu próprio sangue como forma de tratamento e cura.
A prática fraudulenta do CFM não parou em seu parecer desqualificado. Anos depois o Portal Médico, mantido por aquele órgão, manipula informações e agride a liberdade de expressão, pois retirou do seu facebook relatos de usuários da auto-hemoterapia que tratam ou curam doenças usando esta técnica. Depoimentos enviados por centenas de pessoas foram bloqueados sem qualquer explicação no citado portal.
Esse bloqueio foi até previsto por algumas pessoas, que já diziam para o CFM não apagar os depoimentos. Enquanto isso, outros afirmavam que os médicos brasileiros ao fazerem referências à auto-hemoterapia nem parecem médicos, em vista da falta de disposição para usar esta terapia complementar em benefício dos seus clientes. Aquele portal abriu um espaço para o público se manifestar, e tinha de mantê-lo disponível com as opiniões, fossem favoráveis ou contra a mensagem que divulgou. É assim que funciona a busca científica que tanto dizem defender.
Considerando que mais de 99% das opiniões foram a favor da auto-hemoterapia, está claro que a retirada do assunto do facebook do CFM foi uma forma de tentar esconder a verdade. E o ato de obter vantagem dando uma ideia falsa do assunto é um verdadeiro estelionato. Milhares de pessoas acessaram o Portal Médico relatando sucesso com o uso da auto-hemoterapia.
Em meio a milhares dessas mensagens de internautas mostrando que fazem uso da auto-hemoterapia e que a técnica é eficaz no combate e cura de doenças, além de aumentar a imunidade, uma nos chamou atenção. A de Rosa Batista, que afirma: “Se o conselho insiste em não reconhecer a eficiência, que divulgue em que está baseado. Pois contra fato não há argumento...!!!”.
Ao ler a mensagem resolvemos retornar ao texto do CFM que tem o título “CFM reforça que auto-hemoterapia não tem eficácia comprovada”, publicado no dia 27 de Fevereiro de 2015, às 12:47 h. Conforme observa a internauta, a matéria diz que “O procedimento da auto-hemoterapia não tem efetividade científica comprovada e pode trazer danos”. A afirmação de que não teria efetividade comprovada já está mais do que desmentida, pois todo dia surgem depoimentos e mais depoimentos mostrando que a técnica funciona. E quanto à afirmação de que “pode trazer danos”, caberia ao CFM indicar que danos, pois faz quase duzentos anos que a auto-hemoterapia é usada e nunca foi mostrado nenhum dano causado pelo seu uso.
Mais patético ainda é o texto dizer que “O alerta é do Conselho Federal de Medicina (CFM) que reforça a proibição da sua prática por médicos, pois tem recebido questionamentos e denúncias de pessoas leigas utilizando e divulgando a técnica.”. Aí está um grande mal que o CFM faz aos brasileiros: proibir e ainda por cima reforçar a proibição da prática pelos médicos. Uma agressão à arte de curar, conforme já foi dito pelo eminente médico Francisco Rodrigues. Caberia aos médicos decidir o que aplicar, para resolver o problema de saúde dos seus clientes.
Quanto aos questionamentos e denúncias que diz ter recebido de que pessoas leigas utilizam e divulgam a técnica, por tratar-se de órgão de interesse público, deveria publicar as referidas denúncias e os questionamentos, numa atitude de transparência que é indispensável em questão de tamanha responsabilidade. Mais uma vez, na sua curta mensagem a internauta mostrou como o CFM trata de forma estranha os interesses dos cidadãos brasileiros.
A matéria do Portal Médico explica que “A auto-hemoterapia consiste em retirar sangue de uma veia e aplicar no músculo da própria pessoa como forma de tratar algumas doenças.”. E repete que “Em 2007, o CFM emitiu o Parecer nº 12, ainda vigente, alegando que “não existem estudos relativos à auto-hemoterapia desde a sua proposição como recurso terapêutico” e que “não há evidência científica disponível que permita a sua utilização em seres humanos”. Aqui as afirmações estão longe da verdade e mostra desconhecimento ou má fé do próprio Portal Médico.
Primeiro, porque o próprio Parecer nº 12 cita trabalhos que tratam do assunto e trazem comprovações. Segundo, porque o próprio CFM foi obrigado, por reclamações dos próprios médicos anestesistas, a permitir a auto-hemoterapia na forma de Tampão Sanguíneo Peridural –TSP e declarou no seu próprio jornal que a técnica tem ampla comprovação científica. Além do que nada reclama do uso da auto-hemoterapia em forma de Plasma Rico em Plaquetas - PRP, que recupera atletas com rapidez e é usada na medicina esportiva. Some-se a isso o uso em estética e os incontáveis depoimentos de usuários no facebook do próprio CFM.
Por fim, a matéria diz que “Pelo perigo e inconsistência científica, a auto-hemoterapia não pode ser usada pelos médicos”. Voltamos a perguntar: que perigo? Que inconsistência científica? A inconsistência é do próprio CFM, que devia estar preocupado com a pesquisa da auto-hemoterapia, a fim de garantir a saúde da população.
Concluindo, a matéria do Portal Médico diz que “Os médicos que a praticarem poderão sofrer penalidades que podem chegar ao registro profissional cassado”, informando tratar-se de afirmação do então corregedor do CFM, José Fernando Maia Vinagre.
Essa postagem do Portal Médico findou transformando-se no que pode ser caracterizada como uma verdadeira bazófia. Bastava dar uma olhada na postagem e avaliar quem está completamente fora da realidade: o CFM ou os usuários da auto-hemoterapia, que estão resolvendo seus problemas de saúde e aumentando a sua imunidade com o uso daquela técnica. O link era: facebook.com/conselhofederaldemedicina . Mas foi retirado do ar.
Aliás, passados quase dezesseis anos da publicação do famigerado Parecer nº 12, já é hora do Conselho Federal de Medicina – CFM, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa e demais órgãos interessados, inclusive Ordem dos Advogados do Brasil e Ministério Público Federal trazer esse assunto para discussão, e finalmente ouvir os verdadeiros interessados: a população brasileira. Até porque muita coisa mudou nesses anos.
É triste, lamentável e desrespeitosa a forma como o Parecer do CFM trata de toda produção científica anterior ao método que passaram a usar para autorizar o uso de procedimentos em Medicina. Só faltam relegar e deixar de lado o digno Juramento de Hipócrates. Pois desconsideram – como se nada valessem - estudos importantes, como a tese de doutorado do Dr. Alberto Carlos David, da Universidade do Porto, que já em 1924, ou seja, há 99 anos, comprovava a eficácia da auto-hemoterapia na cura de dermatoses.
Esta proibição é uma verdadeira pena de morte aos enfermos, porque segundo o Parecer, qualquer pessoa hospitalizada ou sob cuidados de serviços de saúde não pode receber auto-hemoterapia enquanto estiver sendo tratada naqueles ambientes. Portanto, qualquer doente hospitalizado ou internado com doença dita incurável ou terminal só tem, segundo o CFM e a Anvisa, que esperar a morte chegar. E o fato é que os usuários da auto-hemoterapia estão cuidando da sua saúde, mesmo que enviesada e clandestinamente, mas no âmbito da assistência médica o que se vê são pessoas morrendo, porque os médicos assistentes não permitem o uso da técnica, temendo as ameaças cruéis e desumanas da sua entidade de classe – o CFM e da ANVISA.
RESUMO
Auto-hemoterapia: meu sangue me cura!
(Walter Medeiros – Jornalista)