06.02.2011
CLORETO DE MAGNÉSIO: INDICAÇÕES E MODO DE USAR
A
regulação do metabolismo do
cálcio no organismo, a fixação do cálcio onde deve haver e
eliminação do cálcio onde não deve haver, bem como a
prevenção de cálculos renais, cura de feridas e verrugas, e
até o retardamento de câncer são funções atribuídas ao
cloreto de magnésio pelo Dr. Luiz Moura, na
entrevista/depoimento que concedeu a Ana Martinez e Luiz
Fernando Sarmento, publicada em DVD com o título
“Auto-Hemoterapia - Contribuição para a Saúde”. O médico
carioca explica desde a origem da substância, fala sobre o
seu uso através da história, cita o único caso de
contra-indicação e detalha como deve ser preparada a dosagem
a ser consumida.
“O magnésio é de enorme importância no
uso do dia-a-dia”, e na opinião do Dr. Moura “todo mundo
deveria tomar, porque os alimentos hoje estão pobres de
magnésio”. Explica que “O motivo é simples demais; é que as
plantas precisam muito do magnésio para respirar. O
mecanismo clorofílico delas - isto é, a fixação do gás
carbônico e eliminação do oxigênio - é o contrário do que
nós fazemos. Na planta quem faz é a clorofila, através do
magnésio”.
Observa que “o adubo químico que se usa hoje em dia é
o NPK - nitrogênio, fósforo e potássio e não se repõe o
magnésio na terra”. Relata que “Antigamente - quando as
cidades eram todas de casas que tinham fossa - o magnésio
que é eliminado pelas fezes voltava para o lençol freático.
Mas hoje vai tudo para os rios e para o mar, havendo
pauperização crescente de magnésio nas terras”.
FUNÇÕES
Dr. Moura afirma que as duas funções mais importantes do
magnésio são regular o metabolismo do cálcio no organismo e
fixar cálcio onde deve haver e eliminar cálcio onde não deve
haver. Garante que “As calcificações na coluna, as
calcificações nas articulações, as calcificações nas
artérias, ocorrem por causa dessa carência de magnésio”,
acrescentando que “As calcificações nos rins, cálculos de
oxalato de cálcio, ocorrem por falta de magnésio. Basta dar
magnésio para o paciente, que ele derrete esses cálculos
renais, que não sejam os de urato e fosfato”.
Voltando-se para a história, conta que “O professor Pierre
Delbet, médico, usava o magnésio para lavar as feridas na
guerra de
1914 a
1918, sem saber o porquê. Depois ele descobriu que o
magnésio ativava também o Sistema Imunológico”. Diz que “A
prova disso é que, na França, o mapa do câncer e o mapa do
magnésio mostram que na metade sul da França, terras têm
muito magnésio e a mortalidade por câncer era de menos de
3,5% (três e meio por cento). E no norte da França, em que
as terras são pobres de magnésio, mais de 8,5% (oito e meio
por cento) das pessoas morriam de câncer”.
ITÁLIA
Assevera que “Na Itália é muito pior e a experiência é
interessantíssima, devido a um decreto de um César válido
até hoje. Muita gente morre de câncer sem saber por quê. No
livro do professor Pierre Delbet “A Política Preventiva do
Câncer”, ele mostra a incidência de câncer do norte até o
sul da Itália. Por um decreto, ainda em vigor, de um
imperador, de um dos Césares romanos, era proibido
transportar o sal de uma região para outra, para não
encarecê-lo; a finalidade era essa. Acontece que por causa
disso - e como o norte da Itália é muito rico em minas de
sal-gema, sal da terra que tem só cloreto de sódio e zero em
magnésio - a incidência de câncer varia de 7% (sete por
cento) a 10% (dez por cento)”.
Por outro lado, narra que “No centro da Itália, onde está a
capital, Roma, o povo já usa sal do mar. Mas, como tem mais
poder aquisitivo, usa um sal que tem um pouquinho de
magnésio, 0,08% (zero vírgula zero oito por cento) de
magnésio. A incidência de câncer cai para 4,5% (quatro e
meio por cento). E no sul da Itália, por pobreza, o povo usa
o sal que ele dá para o gado, que é um sal riquíssimo em
magnésio, mas que vira água, vira salmoura. Então eles usam
tinas de madeira, na qual põem o sal, temperando a comida. É
tradição deles. E, por causa disso, no sul da Itália a
incidência de câncer não chega a 2% (dois por cento), pelo
magnésio contido.
VALOR
O entrevistado faz uma pergunta e responde em seguida: “Sabe
de onde vem o cloreto de magnésio que usamos aqui no Rio de
Janeiro? É do
sal produzido
em Cabo Frio, onde o cloreto de magnésio -
que é altamente higroscópico - é retirado para o sal poder
ser comercializado e ter mais valor.
Ensina a dosagem do uso do magnésio, mostrando que para preparar é a coisa
mais simples: 20g (vinte gramas) ou duas colheres de sopa
das rasas em 1 (um) litro de água. Se a pessoa não tiver
nada, como suplemento alimentar, tomar 1 (uma) xícara das de
cafezinho por dia. Mas se a pessoa já tiver coluna com
osteófítos (bicos de papagaio), artrose, tomar 2 (duas)
xícaras das de cafezinho por dia dessa solução de cloreto de
magnésio. No caso de cálculo renal, chega a dar 3 (três) por
dia, quando os cálculos são de oxalato de cálcio.
Alerta que “Para lavar as feridas não se usa essa solução
forte de 20g (vinte gramas) em 1 (um) litro d’água. Usa-se
uma solução que fica isotônica, 20g (vinte gramas) em 2
(dois) litros de água. Essa solução funciona melhor do que
desinfetantes, porque além de funcionar como desinfetante,
ela estimula o Sistema Imunológico no local”. Indagado sobre
os casos das
verrugas, respondeu que “As verrugas ocorrem por
falta de magnésio. E devido a essa deficiência os vírus
conseguem se multiplicar, criando verrugas”. Esclareceu
também que “Não tem problema, nenhuma importância, se o
cloreto de magnésio ficar úmido dentro do recipiente, porque
o sal não tem tempo de validade, o magnésio não tem tempo de
validade, é eterno”.
CÁLCULOS
Sobre cálculos renais, Dr. Moura assegura que “A
falta de magnésio é que causa os cálculos renais de oxalato
de cálcio. O cálcio se precipita e se fixa ao ácido oxálico
contido na batata, tomate, espinafre, etc., gerando os
cálculos renais de oxalato de cálcio”. A respeito de outros
tipos de cálculos renais, disse que “Existem os de uratos
produzidos pelas carnes - principalmente vísceras - e os de
fosfato, que provêm dos legumes que têm fosfatos”.
Indagado ainda sobre o cloreto de magnésio, se
freia as metástases
do câncer, assevera que “Não, isso de frear, eu não
digo; mas eu digo, pelo menos retarda, como o professor
Pierre Delbet provou no seu livro ‘A política preventiva do
câncer’. O indivíduo - usando uma quantidade suficiente de
magnésio a vida inteira - tem a possibilidade de ter câncer
incomparavelmente menor do que quem tem carência de
magnésio”.
Quanto a contra-indicações, garante que “O único caso que
existe é se a pessoa tiver insuficiência renal. Porque o
magnésio em excesso se elimina pela urina. Agora se a pessoa
não estiver urinando, aí pode passar de uma hipomagnesemia -
que é o comum - para uma hipermagnesemia. Mas só se a pessoa
não estiver urinando normalmente”.
Por fim, Dr. Luiz Moura refere-se à dosagem correta do
magnésio, afirmando que o cloreto de magnésio vendido nas
farmácias na dose de 33g (trinta e três gramas), se
dissolver em 1 (um) litro de água pode ser laxante. Aí está
realmente excessivamente concentrado. Recomenda que teria
que ser 20g (vinte gramas) em 1 (um) litro. Ou seja, os 33g
(trinta e três gramas) devem se dissolvidos em 1 ½ (um e
meio) litro de água.
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